Novo Horizonte do Sul

11/08/2017

Renascimento comercial


Com o sistema feudal em decadência, surgiram novas técnicas de produção. Essas técnicas fizeram com que a mão de obra daquela época migrasse da agricultura para outras funções, como artesanato e comércio. Assim, o comércio foi ressurgindo em vários lugares da Europa Ocidental.

As principais cidades da rota comercial europeia eram Veneza e Gênova, que devido a sua posição geográfica privilegiada, tornaram-se grandes centros urbanos e comerciais.
Controle do comércio: Na região norte da Europa, o comércio era controlado pela Liga Hanseática, uma associação  de mais de 80 cidades. Com sede em Lubeck, essa associação comercial negociava principalmente, madeira, peixes, tecidos, cereais, ferro e cobre. A região de Flandres também era outro importante centro comercial, que se destacava pelos seus produtos de lã.
Rotas comerciais: Com a expansão comercial em toda a Europa Ocidental, foram estabelecidas também, rotas comerciais, sendo que a principal delas liga as cidades da Itália à Flandres, passando pela França. Nessas rotas, grandes feiras eram estabelecidas, como a da região de Champagne, Flandres e Frankfurt.
Renascimento Comercial Urbano: O renascimento comercial da Europa Ocidental fez com que a circulação de dinheiro e a economia das regiões crescessem, ocasionando também, o florescimento das cidades.
O Renascimento Comercial está diretamente ligado à expansão europeia contra o Islã. As Cruzadas consolidaram a reabertura do Mediterrâneo, restabelecendo as ligações comerciais entre o Ocidente e o Oriente. Também ampliaram os mercados e intensificaram o uso do dinheiro – até porque os cruzados se apoderaram de moedas ou de metais preciosos mais tarde amoedados.
As rotas de comércio foram um elemento essencial do Renascimento Comercial, pois constituíam as artérias por onde fluía a vida mercantil da época. A rota do Mediterrâneo ligava Constantinopla e Alexandria aos portos da Europa.
Burguesia: As mais importantes feiras da Europa estavam localizadas em Champagne, na França. Esta região era o ponto de encontro de negociantes de vários territórios. Em Flandres também havia feiras, que ganharam maior destaque quando Champagne entrou em decadência, tornando-se o mais importante centro comercial do Norte e do mar Báltico. Mais tarde, esses locais onde eram realizadas as feiras deram lugar para os burgos, que eram cidades comerciais.
Mecenas: Os mecenas eram ricos e poderosos comerciantes, príncipes, condes, bispos e banqueiros que financiavam e investiam na produção de arte como maneira de obter reconhecimento e prestígio na sociedade. Eles foram de extrema importância para o desenvolvimento das artes plásticas (escultura e pintura), literatura e arquitetura durante o período do Renascimento Cultural (séculos XV e XVI).
A burguesia, classe social que enriqueceu muito com o renascimento comercial, viu na prática do mecenato uma forma rápida de alcançar o status de nobreza. Isso era obtido também com a compra dos títulos de nobreza. O ato de patrocinar e investir em arte e cultura é conhecido como mecenato.

Curiosidade: A palavra “mecenas” tem sua origem na Roma Antiga. No século I a.C, Caio Mecenas foi um conselheiro do imperador romano Otávio Augusto. Caio Mecenas patrocinou a produção de vários artistas e poetas nesta época.

Um comentário:

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